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Portugal apresenta de Norte a Sul uma extensa gama de vinhos, desde o verde, de uma apetitosa frescura, até ao porto, o mais generoso do Mundo.
Sem paralelo em qualquer outro País, adoptou-se em Portugal a classificação de verdes e maduros. A importância dos primeiros no norte do País e as suas características é que conduziram a esta classificação. Mas, com a entrada de Portugal na CEE, esta classificação teve de se adaptar à que vigora naquela organização. Como tal, são considerados as seguintes designações oficiais: - Denominação de origem: Conceito aplicável à designação de determinados vinhos cuja originalidade e individualidade estão ligados de forma indissociável a uma determinada região, sendo:
- VQPRD: "Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada" Vinhos de qualidade alta, com número limitado, obtidos a partir de castas constantes de uma lista aprovada, provenientes exclusivamente de uvas produzidas numa região determinada. Têm que obedecer a normas e características respeitantes a cor, limpidez, aroma e sabor. Esta designação engloba todos os vinhos classificados como DOC (Denominação de Origem Controloda) e IPR (Indicação de Proveniência Regulamentada). Existe também nomenclatura aplicável aos vinhos licorosos e espumantes:
Vinhos cuja produção está tradicionalmente ligada a uma região geograficamente delimitada e sujeita a um conjunto de regras com legislação própria. - IPR: "Indicação de Proveniência Regulamentada" Designação utilizada para vinhos que, embora gozando de características particulares, terão de cumprir, num período mínimo de 5 anos, todas as regras estabelecidas para a produção de vinhos de grande qualidade para poderem, então, passar à classificação de DOC. - Vinhos Regionais: são vinhos de mesa com indicação geográfica, ou também vinhos produzidos numa região específica de produção. - Vinhos de Mesa: Os vinhos destinados ao consumo humano que não se enquadram nas designações atrás referidas são considerados vinhos de mesa. Embora a mais antiga RD "Região Demarcada" seja Portuguesa (Região do Vinho do Porto – 1756), Portugal só generalizou a demarcação de outras regiões produtoras de vinhos de qualidade há relativamente pouco tempo. Em cada região existe uma Comissão Vitivinícola, à qual compete a atribuição das categorias de VQPRD, de Vinho Regional e de Vinho de Casta. O constante evoluir da actividade vitivinícola faz aparecer constantemente novos produtos. Nesta nossa relação, a ausência de alguns deles não se deve, a qualquer critério selectivo, mas sim ao desconhecimento da sua existência. fonte: Instituto do Vinho e da Vinha |
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21-07-2010, 19:47
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E cá fica uma foto que ilustra a beleza de uma das mais antigas regiões demarcadas do mundo: o douro vinhateiro, desde 1756
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